As primeiras escolas de veterinária brasileiras surgiram em 1910, mas somente no dia 9 de setembro de 1933 o então presidente Getúlio Vargas autorizou a atuação e ensino da medicina veterinária. Por conta disso, nesta data se comemora o Dia do Médico Veterinário.
Atuação
Apesar da idéia equivocada de muitos, ao pensar que o médico veterinário só cuida de cães e gatos, esta é uma área muito mais ampla. Dentre as atribuições do profissional estão a assistência clínica e cirúrgica a animais domésticos e silvestres, além dos cuidados com a saúde, alimentação e reprodução de rebanhos. Cabe também a ele inspecionar a produção de alimentos de origem animal, verificando o cumprimento das normas de higiene e evitando a transmissão de doenças para o homem. Em qualquer indústria que utilize matéria-prima de origem animal, a presença do médico veterinário é indispensável para realizar o controle dos produtos.
O médico veterinário João Farias, que atua na área há aproximadamente 25 anos, conta que as pessoas se dedicam a tratar de animais desde os tempos antigos, quando começaram a domesticá-los. “A medicina veterinária teve uma grande amplitude porque dentro da medicina humana já se faziam experiências com os animais. Os médicos veterinários eram solicitados porque entendiam a fisiologia e patologia dos animais. Como as grandes disputas territoriais (guerras) eram feitas a cavalo, os senhores feudais tinham que ter uma equipe de veterinários para cuidar dos animais que transportavam os soldados”, complementa João Farias.
Ele aproveita para reforçar a variedade de opções que a profissão oferece hoje. “Quando começou a aparecer a criação de animais domésticos para reprodução (boi, carneiro, ovelha, porco, aves), a figura do médico veterinário se destacou para oferecer orientações básicas de manejo, prevenção por imunização (vacinas), até a chegada do animal ao açougue. No açougue, o veterinário entrou como profissional da Vigilância Sanitária, fazendo a inspeção dos produtos de origem animal. Isso sem contar o profissional que trabalha com tecnologia de ponta. São os que fazem a biotecnologia da reprodução, inseminação artificial e transplante de embriões, por exemplo”, explica.
A formação em medicina veterinária dura, em média, cinco anos, com os dois primeiros anos tratando de disciplinas básicas. Depois é a vez de estudar as doenças, as técnicas clínicas e cirúrgicas e, então, optar pela especialização.
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